FÉ RACIONAL e EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
A fé racional me leva à experiência. Parto desse pressuposto para tentar responder a algumas questões interiores que sempre tive em minha caminhada espiritual.
Essas questões transitam por uma linha que divide a minha razão da prática; o pensar do fazer; essa linha fica entre a reflexão cuidadosa e a espontaneidade carismática. Sempre me achei muito mais da turma do pensar. A experiência carismática, por sua vez, fica a mercê da vontade de Deus em agir. É uma postura saudável, segura e estável, creio. Confesso, contudo, que o meu conflito está nos momentos em que me sinto muito seguro e confortável e começo a sentir falta da imprevisibilidade do Espírito e, na ortodoxia do meu pensar, desejo a clandestinidade de Sua ação.
Leio os relatos de como o apóstolo Pedro realizou tantos feitos espetaculares no poder imprevisível do Espírito; como, por suas mãos, Dorcas, uma mulher piedosa, foi trazida de volta à vida e vários aleijados saíram de sua presença andando e glorificando a Deus. Estevão, homem inculto, impressionou os líderes religiosos pela sabedoria de suas palavras ao reler, no poder do Espírito, a história de Israel e apresentar Jesus como o Cristo. Felipe, o diácono evangelista, sendo arrebatado pelo Espírito após ter batizado um alto oficial da monarquia etíope. E só estamos no oitavo capítulo do livro dos Atos dos Apóstolos! Leio, releio e brado ao Senhor em alta voz: “Deus, em minha vida, onde estão esses sinais hoje? Será que só fizeram parte de uma época inicial da igreja onde as necessidades eram maiores?”
Gentilmente, como a brisa que soprou no rosto do profeta Elias, o Espírito me responde: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem...” (Mc. 16:17); “... aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará...” (Jo. 14:12); “Todo ramo que, estando em mim, der frutos ele limpa para que produza mais fruto ainda.” (Jo. 15:2).
Gosto de refletir na Palavra, sinto-me firmado e bem orientado com isso. Tenho entendido, contudo, que quanto mais reflito, mais sou desafiado a buscar essas manifestações carismáticas em minha vida. Quanto mais racionalizo minha fé, mais desejo a intervenção clandestina e imprevisível do Espírito. Aplicando livremente o postulado máximo de Descartes: “Penso, logo existo”; ao pensar; contemplando, analisando, refletindo e digerindo a Palavra de Deus, aventuro-me à possibilidade de existir – da forma mais sublime – como uma vida guiada e usada pelo Espírito.
“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” - João 3:8
Juntos na busca.
Essas questões transitam por uma linha que divide a minha razão da prática; o pensar do fazer; essa linha fica entre a reflexão cuidadosa e a espontaneidade carismática. Sempre me achei muito mais da turma do pensar. A experiência carismática, por sua vez, fica a mercê da vontade de Deus em agir. É uma postura saudável, segura e estável, creio. Confesso, contudo, que o meu conflito está nos momentos em que me sinto muito seguro e confortável e começo a sentir falta da imprevisibilidade do Espírito e, na ortodoxia do meu pensar, desejo a clandestinidade de Sua ação.
Leio os relatos de como o apóstolo Pedro realizou tantos feitos espetaculares no poder imprevisível do Espírito; como, por suas mãos, Dorcas, uma mulher piedosa, foi trazida de volta à vida e vários aleijados saíram de sua presença andando e glorificando a Deus. Estevão, homem inculto, impressionou os líderes religiosos pela sabedoria de suas palavras ao reler, no poder do Espírito, a história de Israel e apresentar Jesus como o Cristo. Felipe, o diácono evangelista, sendo arrebatado pelo Espírito após ter batizado um alto oficial da monarquia etíope. E só estamos no oitavo capítulo do livro dos Atos dos Apóstolos! Leio, releio e brado ao Senhor em alta voz: “Deus, em minha vida, onde estão esses sinais hoje? Será que só fizeram parte de uma época inicial da igreja onde as necessidades eram maiores?”
Gentilmente, como a brisa que soprou no rosto do profeta Elias, o Espírito me responde: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem...” (Mc. 16:17); “... aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará...” (Jo. 14:12); “Todo ramo que, estando em mim, der frutos ele limpa para que produza mais fruto ainda.” (Jo. 15:2).
Gosto de refletir na Palavra, sinto-me firmado e bem orientado com isso. Tenho entendido, contudo, que quanto mais reflito, mais sou desafiado a buscar essas manifestações carismáticas em minha vida. Quanto mais racionalizo minha fé, mais desejo a intervenção clandestina e imprevisível do Espírito. Aplicando livremente o postulado máximo de Descartes: “Penso, logo existo”; ao pensar; contemplando, analisando, refletindo e digerindo a Palavra de Deus, aventuro-me à possibilidade de existir – da forma mais sublime – como uma vida guiada e usada pelo Espírito.
“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” - João 3:8
Juntos na busca.
1 Comments:
No livro "O Advogado do Diabo" de Morris West, o personagem de um bispo em conversa com o "Promotor da Fé", fala que estamos sempre esperando milagres e, por vezes, ficamos cegos aos milagres que já acontecem no dia-a-dia, à partir da criatividade humana, coisas do tipo: uvas no Sertão Nordestino, ou produção de rosas no Saara, ou ainda as diversas curas que encontramos no desenvolvimento da medicina, acredito que tudo dependa do olhar que voltamos para o fenômeno humano e a conexão com Deus.
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