08 abril 2010

JESUS CRISTO, O NOSSO [ÚNICO] DEUS

Jesus Cristo afirmou categoricamente: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem- ao Pai senão por mim." João 14.6.

Max Lucado escreve em seu livro "Graça para o Momento" que: a tolerância é uma virtude apreciada em nos­sos dias. Em suas palavras: "a habilidade de compreender aqueles de quem você difere é um sinal de sofisticação. Jesus também era um campeão de tolerância: tolerante com os discípulos quando estes duvidavam; tolerante com as multidões, quando o compreendiam mal; e tolerante conosco, quando falhamos."

Contudo, afirma ele, "existe uma área onde Jesus era intolerante. Uma área onde Ele era incomplacente e dogmático. No que lhe dizia respeito, quando se tratava de salvação, não havia muitos meios — havia apenas um. Não havia muitos caminhos — havia apenas um. E o caminho é o próprio Jesus. É por isso que é tão difícil para as pessoas acreditarem em Jesus. É bem mais fácil considerá-lo uma, dentre muitas opções, que considerá-lo a opção. Tal filosofia, porém, não é opção."

É como brilhantemente escreveu C.S. Lewis, em seu livro "Cristianismo Puro e Simples", "Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: 'Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.' Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo cozido, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção."

01 abril 2010

VOCÊ SABIA QUE A PÁSCOA...

"Pascoa é o ovo de chocolate do Coelho, Papai Noel e Jesus!" Essa foi a resposta de uma criança de 4 ou 5 anos durante uma rápida enquete com a platéia infantil da peça de páscoa no auditório da escola que meu filho de 6 anos participou na semana passada. Risos, muitos risos! Depois das sinceras sacadas da platéia, tivemos uma emocionante dramatização do sofrimento e ressurreição de Jesus que, por sinal, foi interpretado pelo meu filho. Lágrimas, lágrimas e risos!

Após se dar conta de que Páscoa não tem a ver com ovos de chocolates – e todos já sabem disso – a cultura sempre relembra os sofrimentos de Cristo na semana santa com lindas dramatizações e o Evangelho é, como em época de Natal, novamente lido e mencionado. Ao mesmo tempo, essa cultura que anida vive diariamente em busca de algo que a preencha, que lhe dê significado de vida, parece esquecer-se da narrativa dos Evangelhos onde Jesus afirma ser tanto o Pão como a Água da vida. Em ambos, Ele se apresenta como a garantia de satisfação eterna para todos aqueles que dele "comem" e que dele "bebem". Parece tão claro! Mas não se percebe, nem na páscoa!

No hebraico, a Páscoa significa "passagem", da morte para a vida – da condição de opressão e escravidão para a liberdade na terra farta que mana leite e mel. Jesus Cristo fez por nós essa "passagem"quando morreu na sexta e ressuscitou no domingo; tirou de nossos ombros o peso da canga da escravidão e nos apresentou a possibilidade de uma vida plena. A busca desenfreada por preenchimento, por significação de vida, por esse "algo mais que ainda falta!", se encerra na pessoa de Jesus. Ele é a fonte de satisfação total. Pão que mata a fome da alma e água que sacia a sede do espírito. Nele o homem encontra a paz e o gozo de uma vida que, mesmos em meio às dores dos "vales de sombra e morte", consegue repousar "em pastos verdejantes junto às de águas de descanso".

Celebrar a páscoa NÃO SÓ É MAIS do que falar de ovos de páscoa – o que nós já sabemos, COMO TAMBÉM É MAIS do que lembrar de Jesus e dramatizar sua semana de sofrimento. Páscoa é celebrar essa realidade nova e satisfeita, conquistada para nós na cruz. Assim eu experimento diariamente as implicações de me compreender "morto" para o pecado de uma vida centrada em mim mesmo e "vivo" para Cristo e para os propósitos do seu Reino.

Então, para todos nós, UMA BOA PÁSCOA.